O filme trata da vida de Frida Kahlo, sua obra, seu engamento político e sobretudo do seu indissociável e turbulento relacionamento com o maior artista mexicano da 1ª metade do século XX, o muralista Diego Rivera.
A obra de Frida pode ser comparada a um espelho psíquico. Navegando entre o mórbido e o belo em seus auto-retratos, ela conseguia demonstrar os dilemas, as crises, as dores e as ironias
de um espirito forte e inquieto.
Suas posições políticas sempre foram muito bem definidas. Envolveu-se já na adolecência com a juventude comunista e na fase adulta, seguindo o marido, ingressou no Partido Comunista Mexicano . Sem falar de seu envolvimento amoroso com Leon Trostky, ícone da revolução russa.
Diego Rivera, mulherengo assumido, ótimo amigo é péssimo marido, fez da vida de Frida um constante looping entre céu e inferno e talvez seja o motivo maior da originalidade de sua vida e obra já que Frida sempre se recuperava das traições do marido ou na cama de outro homem, ou de outra mulher, ou sobre a tela em branco onde repousava suas expressões biográficas mais intimas.
Um comentário:
Maravilhoso esse filme, figura entre os meu prediletos, é um filme marcante, a interpretação de Salma Hayek é magistral.
(Santorine)
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